
Por esse valor, ambos trazem de série ar-condicionado, direção assistida, vidros, travas e retrovisores elétricos, airbag duplo, CD player compatível com MP3 dotado de entradas auxiliar e USB, banco com regulagem de altura, computador de bordo e alarme na chave. O Cerato começa a abrir vantagem por ter itens exclusivos como ar-condicionado digital, comandos do som no volante, repetidores de seta nos retrovisores, freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuição da força de frenagem), faróis de neblina e rodas de liga leve de 16” (as do City têm 15”).

O City, apesar de ter 10 cv a menos, parece mais ágil na cidade graças ao seu câmbio automático de 5 marchas – o Cerato traz uma caixa de 4 velocidades. No modelo da Honda, o motorista não sentirá “buracos” na hora que exigir força do motor em rotações médias, sensação que causa certo incômodo no Kia.
Em compensação, quando o pé vai ao fundo, o Cerato sai na frente, como comprova o tira-teima da pista. Vamos primeiro às retomadas. Beneficiado pelo câmbio, o City vai de 60 km/h a 120 km/h em 12s4, enquanto o Cerato precisa de 13s1. Se ambos saírem do zero, porém, o Kia levará vantagem até os 100 km/h, marcando 11s8 contra 12s3.
Na hora de abastecer, a vantagem volta ao carro da Honda, que pode usar tanto álcool como gasolina em qualquer proporção misturados no tanque. Com o combustível vegetal, o City automático bebe 6,3 km/l na cidade e 8,3 km/l na estrada (média de 7,3 km/l). O Cerato, com gasolina, faz 7,3 km/l e 10,6 km/l (8,9 km/l no combinado). Gasta menos, mas exigirá mais do bolso do motorista.
Com um pacote mais completo por um preço significativamente inferior, o Cerato compensa o fato de não ser flex e pertencer a uma marca menos tradicional e vence o City apoiado principalmente no custo/benefício e em seu interior sofisticado e bem acabado.


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