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Ford Fiesta Van - Econetic

A Ford apresentou na Europa e versão Econetic do Fiesta Van. O comercial chega com motor turbodiesel de 1,6 litro de 90 cv de potência. A fabricante promete emissões de 98 g/km de CO2 e consumo na faixa dos 27 km/l.

Além da mecânica, o Fiesta Van ecológico utiliza de artifícios aerodinâmicos para ficar mais econômico, como spoilers, saias e aerofólio. Os pneus são de baixo atrito e a suspensão é rebaixada. O espaço para carga tem um metro cúbico e carrega até 418 quilos.

Nova Ford Super Duty

A Ford apresentou nos Estados Unidos o novo modelo da picape grande F- Super Duty. De acordo com a empresa, o utilitário oferece maior potência e economia de combustível.

A picape F-Super Duty tem versões com motor 6.7 a diesel ou 6.2 a gasolina. Ambos podem funcionar com misturas de biodiesel e etanol, respectivamente.

Ford Figo concorrente direto do Tata Nano

A Índia promete ser um cenário muito importante para os próximos planos da Ford. E, por isso, a montadora escolheu o país para a produção do seu mais novo carro de baixo custo, destinado também a mercados emergentes na Ásia e África e, por que não, na América do Sul. O Figo vai concorrer diretamente com o Tata Nano naquele país, apesar de a montadora ainda não ter revelado seu preço. Estima-se que ele não bata os US$ 2.500 pagos pelo Nano.

O investimento para a produção do modelo, que começa no ano que vem, foi de US$ 500 milhões. Com isso, a unidade responsável pelo carro vai dobrar sua produção. A plataforma do Figo é de carros compactos e a novidade compartilha tecnologia com o Fiesta (semelhante ao vendido no Brasil). A linha de motorização do modelo não foi anunciada.

Focus Elétrico

A Ford revelou à imprensa nesta quarta-feira (16) no Salão de Frankfurt um protótipo totalmente elétrico baseado na versão hatch do Focus. Chamado de BEV, o conceito possui baterias de íons de lítio, que lhe rendem uma autonomia de até 120 km e velocidade máxima de 136 km/h, segundo dados da marca. A recarga elétrica se dá por meio da conexão do carro a uma tomada convencional de 220 volts. O processo leva de 6 a 8 horas.

O motor, fornecido pela fabricante de componentes austro-canadense Magna, gera 136 cavalos de potência e 23,4 kgfm de torque. Exatamente igual ao Focus equipado com motor a combustão na parte visual, o modelo também mantém a mesma cabine, com a diferença de indicadores sobre o nível de carga das baterias. A Ford, no entanto, ainda não tem previsão de quando lançará o BEV.

Mercury Cougar

Habituada a produzir os mesmos carros da Ford, porém com ênfase na sofisticação, a divisão Mercury aproveitou o fenômeno para oferecer sua releitura do Mustang, só que com mais luxo. Nascia o Cougar. Mais madura, a Ford não matou a esportividade de sua cria – como fez com o Thunderbird anos antes – e desenvolveu um modelo à parte para esse novo nicho. Os demais pony-cars eram só focados na esportividade e os cupês deluxo eram maiores. “Elegância indômita”, diziam os anúncios do Cougar em 1967, ano do lançamento.

Cougar (“puma”, em português) era uma analogia felina à palavra mustang, uma raça de cavalos selvagens. Cupê sem colunas centrais, sua silhueta lembrava a do Mustang, mas dianteira e traseira tinham um caráter todo próprio. Os faróis vinham escondidos por uma falsa extensão da grade de frisos verticais, imitados pelas grandes lanternas horizontais.

Com 7,6 cm a mais no entreeixos, 17 cm no com-primento, 90 kg no peso e 350 dólares mais caro queo Mustang, o Cougar vinha de série com um V8 4.7 de 200 cv, mas podia ter o V8 6.4 de 320 cv do Mustang. O prêmio de Carro do Ano da revista Motor Trend ajudou a vender 150 893 unidades em 1967. No mesmo ano, chegava o topo-de-linha XR-7.

O Cougar XR-7 1968, tem conta-giros, acabamento imitando madeira, bancos de couro, cintos de segurança de três pontos, ar-condicionado, direção hidráulica. Não é fácil manobrá-lo com as largas colunas C e sem retrovisor direito. O câmbio automático oferece engates precisos, curto em baixa velocidade, mais longo com maior aceleração. Ajuda a aproveitar os 210 cv do V8 de 4,9 litros. A suspensão é um pouco dura, devido ao feixe de molas atrás, e, nas curvas, tem leve tendência a sair de traseira.

Reestilizado para 1969, o Cougar ganhou versão conversível. No meio do ano chegou a versão Eliminator, mais potente e agressiva no visual. Em 1974 a Mercury desvinculou seu cupê do Mustang, tirando sua esportividade latente. O Cougar se tornou, então, uma variação do médio Ford Torino.

Quando em 1977 o Thunderbird também passou a derivar do Torino, o Cougar ganhou versões sedã e perua de quatro portas, auge de sua descaracterização. A Mercury voltou a oferecer sua versão Mustang em 1979, com o Capri, mas teve reação morna. A partir de 1980, por mais que tivessem desenho diferenciado e viessem só como cupê, Thunderbird e Cougar seriam projetos parelhos, com o Mercury sempre à sombra do Ford. Duraram até 1997. A febre Mustang havia baixado fazia tempo quando a Mercury desistiu de investir no seu herdeiro do clássico pony-car.

FICHA TÉCNICA
Motor: V8 de 4,7 e 6,4 litros
Potência: 200 cv a 4 400 rpm ou 225 cv a 4 800 rpm; 320 cv a 4800 rpm
Câmbio: manual de 3 ou 4 velocidades, automático de 3 velocidades
Carroceria: cupê hardtop
Dimensões: comprimento, 499 cm; largura, 189 cm; altura, 132 cm; entreeixos, 283 cm;
Peso: 1 360 kg0 a 100 km/h: 0 a 96 km/h em 7,7 segundos;
Velocidade máxima: 185 km/h (V8 6.4)

Ford Maverick - Lendário...

O Ford Maverick, nasceu nos EUA, em 1969, concebido para combater a invasão de europeus e japoneses no mercado americano, foi considerado o "anti-fusca", como o modelo que tiraria compradores da Volkswagen. No período em que o carro alemão foi planejado, suas vendas cresciam a passos largos, com vendas superiores a 300.000 unidades anuais, e em 1968 chegavam a quase meio milhão, era o início da invasão de carros baratos, de fácil manutenção e muito mais práticos no dia-a-dia. Foi nesse cenário que, em 17 de abril de 1969 surgiu o Ford Maverick. A receita era simples: um carro compacto de manutenção simples e barata, fácil de manobrar. Com aparência inspirada no Mustang, a idéia era identificá-lo como um carro para a família, prático, moderno e econômico, com um leve toque esportivo. Em seu primeiro ano vendeu 579.000 unidades -- 5.000 a mais que o Mustang em seu primeiro ano de vendas!

No início dos anos 70, a Ford do Brasil, que havia incorporado recentemente a Willys, possuía no segmento de carros médios – padrão família – apenas os antiquados Aero e o pequeno Corcel, que não conseguiam fazer frente aos concorrentes de mercado.

A solução encontrada foi tentar aproveitar algum projeto já existente, para que os custos fossem baixos, e entre as opções encontradas, os ecolhidos eram o Ford Taunus, montado na Alemanha e o Ford Maverick, fabricado nos EUA. Algumas clínicas de opinião com potenciais consumidores foram realizadas, tendo sido vencedor o modelo Taunus.

Porém, percebeu-se que o motor planejado para equipar o novo carro, o Willys de 6 cilindros não cabia no compartimento. Para agravar a situação, a fábrica de motores da FORD na cidade de Taubaté/SP só ficaria pronta em 1975. Desta forma, a opção foi mudar o carro escolhido e o Maverick foi definido como a opção para ser o novo Ford brasileiro.

Lançado em Maio de 1973, sob o entusiasta slogan “A fórmula Ford contra a rotina”, o Maverick estreou no mercado com o conhecido motor Willys de 6 cilindros além do desejado motor V8, que gerou espera de até 12 meses pelo esportivo modelo GT.

As versões de acabamento oferecidas inicialmente eram a STD (standard), a SL (super luxo) e a GT (gran turismo), esta última, representando o veículo esportivo. Além das opções de motores, também existiam as opções de carrocerias, que podiam ser Cupê (2 portas) ou Sedan (4 portas); exceto para o GT, que sempre foi Cupê.

Em 1977, com vendas baixas, a Ford promoveu uma série de mudanças, alterando padrões de acabamento e de detalhes estéticos, tanto externos quanto internos. Surgiu a versão LDO (luxuosa decoração opcional), que possuía inúmeros itens de conforto mecânico e de acabamento, como câmbio automático, ar quente, direção hidráulica e motor V8. Externamente, as mudanças neste ano foram novas grades, emblemas frontais, frisos diferentes e um novo conjunto de lanternas traseiras, maiores e com três divisões. O modelo GT recebeu nova padronagem de faixas decorativas e as falsas entradas de ar no capô.

Em Abril de 1979, não sustentando mais a queda nas vendas e com o lançamento do Ford Corcel II que tinha o mesmo público-alvo, o Maverick saiu de linha, após terem sido fabricados 108.106 veículos em todas as versões e modelos.